A HISTÓRIA DA BATERIA

     Galera, Pesquisando sobre a batera, encontrei uma postagem maneiríssima na Wikkipédia: O conjunto de instrumentos é geralmente usado nos estilos musicais jazz, hip-hop, rock e pop entre outros, tendo sido componente essencial da música contemporânea1 desde a década de 20 até ao surgimento da percussão eletrônica, quando se deu o aparecimento das primeiras baterias eletrônicas. Baterista de uma banda de dança de 1935.



       No começo dos anos 1900, bandas e orquestras tinham de dois a três percussionistas cada.2 Um tocava o bumbo, outro tocava a caixa e o outro tocava os blocos de madeira e fazia os efeitos sonoros. O desenvolvimento do pedal possibilitou que uma mesma pessoa executasse todas estas funções. O primeiro pedal prático foi inventado em 1910.3 William F. Ludwig, que criou o primeiro modelo de madeira e logo depois, com o aumento da procura, passou a desenvolver junto com seu cunhado, Robert Danly, o modelo do pedal em aço que foi vendido para milhares de bateristas e serviu de base para criação dos modelos mais avançados que temos hoje. 

      Outra invenção aparentemente simples que possibilitou o surgimento da bateria foi a estante para caixa, que antes os bateristas usavam cadeiras para apóia-las ou penduravam nos ombros com uso de correias. Uma vez que pedais e suportes para caixas práticos se tornaram disponíveis, um único baterista poderia executar o trabalho antes feito por três. A peça mais nova que fez parte do kit básico da bateria foi o hi-hat que apareceu na década de 40. É uma peça que utiliza dois pratos de choque, acionados com o pé. No jazz, ela tinha a função de marcar o contratempo nas pulsações ritmicas, motivo pelo qual, em alguns lugares, esta peça também é denominada de contratempo . 





     E assim foi nascendo a bateria – ou trap set, como foi chamada inicialmente. Nos anos 80, alguns fabricantes, tais como Simmons, Yamaha, Roland entre outros, criaram baterias eletrônicas que, além de sons pré-gravados, podiam também funcionar como samplers, gravando sons que depois são executados sempre que o instrumento é percutido. 


    Hoje, em evolução constante, a bateria recebe cada vez mais atenção de fábricas e engenheiros, que pesquisam junto aos bateristas para desenvolver o melhor modelo de cascos, baquetas, ferragens e pratos. As inúmeras fábricas crescem a cada dia no mundo e no Brasil. Entre as marcas que fizeram história no Brasil incluem-se a Pingüim e a Gope (anos 60 e 70) e a Odery que hoje é considerada uma das melhores baterias no mundo, tendo seu início como uma Handmade (feita a mão).            


     Com o surgimento de novas tecnologias e a importação de ferragens e acessórios, novas fábricas na década de 1980 começam a fabricar somente os cascos em cedro, marfim e bapeva utilizando-se de ferragens americanas como a Luthier, RMV e Fischer. Incluem-se várias firmas de acessórios como a Ziltannam e a Octagon (pratos), C.Ibanez e a Liverpool (baquetas), RMV, a Remo e Luen (peles sintéticas), Rock Bag (cases e bags). Mundialmente, marcas como DW, Tama, Pearl, Ludwig, Sonor, Yamaha, Premier, dentre outras, são líderes na fabricação das melhores baterias e ferragens. Para citar os melhores pratos, seja processos utilizados e ligas, podemos enumerar Zildjian, Sabian, Paiste e Meinl.

3 comentários:

  1. Faltou mencionar o pedal duplo de bumbo, que é uma tendência que vem se popularizando em todos os ritmos.

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  2. Matéria bacana, minha primeira bateria foi uma Caramuru em 1986, foi onde aprendi a tocar, mas tive que dar uma incrementada nela, coloquei ferragens Raul, Pedal Octagon, Pratos Ziltanann e um rototom Contemporanea, vendi ela em 1994 quando pude comprar uma Pearl Export Series, hoje como moro em apartamento e ainda gosto de brincar um pouco, me desfiz da Pearl em 2014 e comprei uma Eletrônica X-pro ED100 que estou curtindo bastante.

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    1. Uau. Também tive a tal caramuru original com logomarca nos pedais do bumbo e chimbau. Estava dentro de um galinheiro, um amigo trouxe ao Cavernas bar do qual eu era garçon e tocava nas noites de música ao vivo. Eu a restaurei e levei pra outras apresentações fora. O amigo depois q a viu limpinha e adornada a tomou de volta e não sei o que fez com ela. Foi entre 93 e 1997.

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